EMPRESÁRIA GISELE VELOSO NEGA ACUSAÇÕES DE AMEAÇAS À CAMINHONEIRO

Por Sérgio Mathias

Na tarde desta segunda-feira (19) o que era para ser uma simples cobrança feita a um cliente por serviços prestados em seu caminhão, acabou se transformando numa enorme dor de cabeça para ele.

MOISÉS DAS CHAGAS

Os proprietários da Mecânica e Auto Peças Veloso, empresa onde Moisés das Chagas Silva, proprietário de um boiadeiro, comprou e colocou peças novas no veículo, isso em 2010, resolveram cobra-lo em casa.

Como, segundo a empresa, a divida nunca foi paga e o cliente não retornou ao local. A esposa e a filha do proprietário estiveram pessoalmente na residência de Moises para tentar receber, pelo menos, parte do valor devido.

Através de notas de entrega assinadas pelo cliente, a Mecânica e Auto Peças Veloso diz que seu cliente deve R$ 13.919,75 (treze mil novecentos e dezenove mil e setenta e cinco centavos). Moisés garante que são apenas R$ 6.000,00 (seis mil reais).

Independente da quantia o fato é que o cliente, se sentindo ameaçado, acionou a Polícia Militar para denunciar que a esposa do proprietário da empresa, acompanhada da filha, a empresária Gisele Veloso, e mais dois homens haviam ido a sua residência e, que Antônio Adalberto Coutinho Ferreira, mas tarde identificado como sendo um policial militar do Estado do Amazonas, sacou de uma arma de fogo.

O outro homem presente era Hamilton de Mendonça, morador do povoado Brejinho, cobrador da empresa.

Como divulgado pelo blog (releia) todos foram conduzidos à delegacia para prestar esclarecimentos. A empresária Gisele foi ouvida ao comparecer para registrar o B. O.

No dia seguinte, em uma entrevista concedida à TV Difusora (canal 2), uma filha de Moisés confirmou a versão do pai e acrescentou que também foi jurada de morte pelo PM. Segundo ela, Antônio Adalberto disse que lhe daria dois tiros nacara caso não apagasse as fotos que acabara de fazer pelo aparelho celular.

Disparos em via pública

O que até o momento não havia sido citado nem pela imprensa, é com referência aos dois disparos de arma de fogo que, segundo relata Gisele, foram feitos por Moisés em direção ao veículo em que ela estava com a mãe e os dois homens deixando a residência do mesmo.

De acordo com ela, os tiros só não acertaram o carro graças à intervenção da esposa do atirador que puxou seu braço, mudando a trajetória das balas.

Ao blog, a empresária Gisele Veloso disse que há testemunhas que viram sua mãe, que conduzia o veículo, dando uma rápida macha-ré, chegando, inclusive, a bater a lateral do veículo em um poste.

A empresária também voltou a reafirmar que não houve por parte dela e da mãe, nem dos dois homens que lhes acompanhavam nenhuma ameaça à integridade física do cliente da empresa ou a qualquer membro de sua família.

Gisele lamentou que Moisés das Chagas Silva e sua filha tenham ido à TV para distorcer a verdadeira versão dos fatos, simplesmente no intuito de macular sua imagem e dá conotações políticas ao caso. Lamento, mas sei que “não se atira pedra em árvore que não dá bons frutos” disse.

Gisele garante que todas as informações, no que diz respeito ao que ocorreu na tarde desta segunda-feira, já são do conhecimento da polícia e que aguardará com tranquilidade o desenrolar das investigações.

E MAIS: Quanto à filha do proprietário do caminhão, a empresária disse que irá processa-la judicialmente pelas afirmações que fez sobre sua vida pessoal durante a entrevista concedida ao programa Ronda na Difusora, apresentado por Randyson Laércio. 

Assista agora na íntegra o que disse a senhora Mohane Pinheiro, filha de Moisés das Chagas que segundo ela foi ameaçada de morte: