O deputado Roberto Costa usou o tempo da liderança para rebater as criticas da oposição a respeito do acordo firmado entre o Governo do Estado e o Comando grevista dos Policiais Militares na sessão desta segunda-feira (28). E aproveitou, para dar explicações sobre alguns factoides criados pela oposição sobre o assunto.
“Estou cansando, de ver nesta Casa, a tentativa da oposição de criar uma tempestade em um copo d´água, em relação à questão da greve dos policiais, isso eu digo, porque participei de uma forma muito direta, inclusive da assinatura do acordo e, diga-se de passagem, as próprias lideranças do movimento dos policiais militares não quiseram a participação de nenhum deputado da oposição, porque já sabem que conversa de oposição é exatamente esta, só querem tentar criar fatos inexistentes, não querem ajudar em nada”, afirmou o deputado.
O parlamentar esclareceu a informação de que Policiais Militares não estavam sendo presos em razão da paralisação.
“O Governo não está prendendo PM.´s. Isso é uma mentira! O soldado Leite foi preso em decorrência de um procedimento da Justiça Militar que não cabia ao comando da Polícia Militar, mas assim mesmo foi feito, e depois da decisão da juíza, a liberação do soldado Leite foi realizada, mas não vi nenhum deputado de oposição vir aqui dizer que o soldado Leite estava solto, pelo contrario, continuaram afirmando a mentira que o Governo estava mandando prender os policiais”, esclareceu.
Sobre o corte salarial nos contra cheques dos policiais grevistas, o deputado Roberto Costa explicou que o acordo foi firmado após fechamento da folha, e que em decorrência disso, o Coronel Zanoni já encaminhou publicação ao site da Policia Militar, informando que a restituição será feita no mês de maio.
“Eu tentei falar com o secretário de Gestão, Marcos Jachinto, para ver a possibilidade inclusive de uma folha suplementar. Ele disse que não teria condição, mas que já estava sendo preparada a folha do mês de maio onde vão ser acrescidos os dias cortados de forma errada pela Polícia Militar”, declarou o deputado.
A respeito do acordo da carga de 40 horas, o deputado assegurou que já solicitou a assessoria técnica da Assembleia Legislativa, todo o levantamento necessário para encaminhar um relatório para a Secretária de Gestão, conforme acordado em reunião com o comando de greve e com o secretário Marcos Jacintho (Gestão).
“Ninguém esconde nada aqui, nós jogamos de uma forma extremamente aberta, agora, não vamos ficar aqui fazendo só discurso político. O que nós queremos é a solução do problema, queremos resolver a situação.
E qualquer perseguição, de qualquer comando, de qualquer batalhão, a qualquer soldado, cabo, sargento, tenente, capitão, major, quem quer que seja em função da greve, isso não vai acontecer por que nós inclusive não vamos aceitar porque dentro do acordo estabelecido existia exatamente toda essa proteção, principalmente aos líderes do movimento que fizeram o movimento da Polícia Militar. Então, fiquem tranquilos em relação a isso”, assegurou o deputado Roberto Costa.
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