A CPI que investiga a atuação da FUNAI e do INCRA se reuniu na tarde desta última terça feira (01.12), para tomada de depoimentos onde foram debatidos os conflitos entre índios e agricultores em torno da reserva de Mato Preto, no Rio Grande do Sul.
O laudo da antropóloga Flávia de Mello, que tem sido classificado como “fraudulento” por alguns, foi um dos argumentos usados para a criação desta CPI.
A antropóloga negou todas as acusações, afirmando que são inverídicas e infundadas. Flávia de Mello informou que a presença Guarani em Mato Preto foi apurada por meio de estudos etnográficos e de fatos presenciados no local. “Os estudos de minha autoria, aqui citados, passaram pela análise de vários profissionais de qualificação reconhecida, o que me dá tranquilidade para afirmar que são textos de qualidade”, disse a antropóloga.
O Deputado Federal João Marcelo Souza, defende uma solução pacífica para o problema: “Somos todos brasileiros, estamos com os indígenas e os colonos. Será que não somos capazes de achar uma solução para essa área de 4.2 mil hectares em Mato Preto?", questionou o parlamentar.
Foram ouvidos na CPI além da antropóloga Dra. Flávia Cristina de Mello, o Professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Dr. Aldomar Arnaldo Rückert e o Dr. Henrique A. Kujawa, Professor da Universidade Meridional.
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