É bem maior do que tentam passar os próprios governistas a reforma administrativa que deve ser implementada pelo governador Flávio Dino a partir de janeiro. Para começar, as mudanças que ele pretende fazer devem atingir, inclusive, a base parlamentar na Assembleia Legislativa, com troca de lideranças e retorno de deputados à Casa.
O próprio governador admitiu a possibilidade de mudança no secretariado, ao fazer visita à UFMA esta semana. E deixou claro que nenhum secretário tem vínculo garantido até 2018.
No campo das especulações, apontam-se, pelo menos, seis secretários com possibilidade de saída. São eles: Marcos Pacheco, da Saúde; Robson Paz, da Comunicação; Jefferson Portela, da Segurança; Áurea Prazeres, da Educação; Neto Evangelista, do Desenvolvimento Social, e Bira do Pindaré, da Ciência e Tecnologia.
Entre os mais cotados a sair de cena, Portela tem maiores chances de se manter, pela forte ligação ideológica com o PCdoB. Já Áurea Prazeres estaria em rota de colisão com a cúpula do PDT maranhense, que a indicou para o posto. E deve ser substituída por outro membro do partido.
Neto Evangelista (PSDB) e Bira do Pindaré (PSB) devem deixar o governo para retornar à Assembleia, onde têm mandato de deputado estadual. Evangelista volta à Casa para amenizar o desgaste que sofreu pelo imbróglio vivido entre Flávio Dino e a prefeita de Lago da Pedra, Maura Jorge, sua sogra.
Pindaré, por sua vez, deve assumir a liderança do governo. E será a partir daí que Dino implementará, também, mudanças na relação com sua base.
Da coluna Estado Maior, de O Estado
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