NO DIA MUNDIAL DO CORAÇÃO, GOVERNO REALIZA ATIVIDADES DE ORIENTAÇÃO NO HOSPITAL PAM DIAMANTE - Randyson Laercio

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terça-feira, 29 de setembro de 2015

NO DIA MUNDIAL DO CORAÇÃO, GOVERNO REALIZA ATIVIDADES DE ORIENTAÇÃO NO HOSPITAL PAM DIAMANTE

Em comemoração ao ‘Dia Mundial do Coração’, o Governo do Maranhão, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES) e do Centro de Especialidades Médicas e Diagnóstico Pam Diamante, realizou nesta terça-feira (29), diversas atividades para orientar e prevenir as doenças cardiovasculares, que, anualmente, no Brasil, atinge cerca de 17,1 milhões de pessoas.




O país registra mais de 300 mil mortes por ano decorrentes dessas doenças, que podem se manifestar, principalmente, com infartos, derrames e mortes súbitas. No Maranhão, de acordo com a Pesquisa Nacional de Saúde 2013 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a proporção de pessoas de 18 anos, ou mais, que apresentam diagnóstico médico de doença do coração é de 17,9% para homens e 2,6% para mulheres. Em relação aos fatores de risco, 13,6% das pessoas possuem hipertensão arterial, 10,2% apresentam colesterol alto e 15% fumam.

Por isso, como aponta a médica cardiologista do Hospital Pam Diamante, Ilana Rachel Sousa, adotar medidas de prevenção é a melhor forma de cuidar do coração. “Estamos esclarecendo que os fatores de risco começam em silêncio e o importante é evitar que eles aconteçam, aderindo a uma vida saudável e procurando um cardiologista antes de sentir qualquer sintoma, para fazer uma avaliação de rotina”, pontua a cardiologista, Ilana, que abriu a programação com a palestra: ‘A prevenção ainda é o melhor remédio’.

Uma equipe multidisciplinar participou das atividades pelo ‘Dia Mundial do Coração’. Enfermeiros e técnicos de enfermagem realizaram dosagens de glicemia, verificação da pressão arterial, IMC e circunferência abdominal. A programação contou, também, com palestras de uma médica cardiologista e uma nutricionista, além de atividades desportivas leves, com um educador físico.

Segundo a médica, a partir do exame de rotina, é possível identificar quais os fatores de risco para aquele paciente e iniciar a prevenção adequada. Dos 11 fatores de risco para as doenças cardiovasculares, apenas três não podem ser controlados pela própria pessoa – hereditariedade, idade e gênero (masculino ou feminino).

Por outro lado, o tabagismo, colesterol alterado, hipertensão arterial, sedentarismo, sobrepeso ou obesidade, elevada circunferência abdominal, diabetes e alimentação inadequada são fatores que podem ser controlados com ajuda dos profissionais de saúde ou com simples mudança de hábitos.

A nutricionista técnica da SES, Maria Mercês, alerta para a influência que a alimentação possui na saúde do coração. “Sabemos que o sedentarismo é um grande vilão para o coração. A orientação para a prática de atividades físicas está amplamente divulgada, mas é preciso aliar isso ao cuidado com a alimentação, evitando frituras, alimentos gordurosos, industrializados, o excesso de sal e açúcar, dentre outros, em todas as fases da vida, pois a alimentação é o alicerce da saúde”, explica a nutricionista.

A coordenadora de enfermagem, Rafaela Pedroso, que faz parte da comissão que organizou a ação, pontua que o hospital não está preocupado só com a reabilitação e tratamento dos pacientes, mas com a conscientização, prevenção e promoção da saúde deles. “Estamos fazendo um ano de funcionamento e a cardiologia é um dos serviços que possui todo aparelhamento e uma demanda grande de pacientes. Então, aproveitamos para dar ênfase em tudo que envolve as doenças cardiovasculares para prestar uma melhor assistência para os nossos pacientes”, disse Rafaela Pedroso.

A dona de casa Maria Neuza, de 56 anos, esteve pela primeira vez no Pam Diamante para iniciar a realização de exames. “Vim ao hospital porque vou começar o acompanhamento médico aqui e aproveitei para fazer os testes rápidos que estavam oferecendo. Já vi que preciso cuidar mais da saúde, e também ouvi as palestras sobre alimentação. Enquanto estava esperando para ser atendida estava aprendendo mais sobre como cuidar desse órgão tão importante”, conta Maria Neuza.

O aposentado Francisco Solano, de 58 anos, compartilha da mesma consciência. “Muitas vezes, as pessoas deixam para ir ao médico quando já é muito tarde. O ideal é fazer como ouvimos. Acompanhar a saúde, ir regularmente ao cardiologista e ter hábitos saudáveis, para evitar as doenças cardiovasculares”, disse.

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