Trabalhar com os métodos da inteligência policial, fazer a integração com outras polícias e órgãos de referência como o Ministério Público e o Poder Judiciário. Essa soma de forças vai qualificar e agilizar os trabalhos que forem realizados. Somado a estes, há o planejamento estratégico regular que fazemos no cotidiano das operações”.
Combater com rigor e ações intensivas o tráfico de drogas, o crime organizado e os assaltos a bancos, principalmente no interior do Estado. Estes são os principais focos do delegado Tiago Mattos Bardal, 35 anos, que assumiu recentemente a Superintendência Estadual de Investigação Criminal (Seic). Bardal ocupava a direção da Superintendência Estadual de Repressão ao Narcotráfico (Senarc) e recebeu o convite para dirigir a Seic após frutífero trabalho na desarticulação de perigosas quadrilhas interestaduais de assalto a bancos. Tiago Bardal atua na polícia como delegado há sete anos.
“Passamos muitos anos sem a realização de concurso público e investimento na Polícia Civil. Sem a valorização devida ao policial. Nesta nova gestão estamos convictos da realização de ações que venham quantificar e qualificar a corporação”, enfatizou o titular da Seic. Em entrevista, ele reforça que, frente à Seic está determinado a combater o crime com firmeza.
O IMPARCIAL – Como recebeu sua indicação para a Seic?
Tiago Bardal – Recebi com muita tranquilidade e sabedor da importância estratégica do cargo, haja vista que a Superintendência Estadual de Investigações Criminais é o braço forte da Polícia Civil no combate ao crime organizado. À frente desta responsabilidade e grande missão que é conduzir esse braço forte, eu pretendo, junto com nossa equipe, fazer o melhor e o que for necessário para combatermos a criminalidade.
A que o senhor atribui a escolha do seu nome para chefiar o setor que é o centro das ações investigativas da Polícia Civil?
Atribuo ao conhecimento profissional que possuo, acumulado em anos de serviço à Polícia Civil, à minha passagem por diversos departamentos da Polícia Civil, inclusive, pelo Núcleo de Inteligência da Secretaria de Estado de Segurança Pública. Lá, tive a oportunidade de conhecer bem a estrutura do crime organizado e os métodos de combate às organizações criminosas, ganhei muita experiência e quero utilizá-la agora, nesta nova missão que me foi concedida na gestão da Seic.
Que medidas pretende por em prática neste primeiro momento à frente da Superintendência?
Vamos desenvolver junto à equipe estratégias e ações, inclusive intensificando as várias operações que estão em curso, para combater os principais crimes que hoje demandam no Estado, que são os roubos a banco, roubos a carga e o os grupos criminosos organizados, além do tráfico de drogas, dentro da competência de cada setor da Superintendência.
Qual seu planejamento para intensificar as operações em andamento?
Trabalhar com os métodos da inteligência policial, fazer a integração com outras polícias e órgãos de referência como o Ministério Público e o Poder Judiciário. Essa soma de forças vai qualificar e agilizar os trabalhos que forem realizados. Somado a estes, há o planejamento estratégico regular que fazemos no cotidiano das operações.
Qual o setor mais demandado da Seic e a estrutura atual atende esta demanda?
São os casos de roubo a banco. Estamos passando por um processo de reformulação da equipe no intuito de dar maior eficiência no combate a este tipo de crime, que tem ocorrência principalmente nos municípios do interior do estado.
O que considera o maior desafio a ser combatido pela Polícia Civil e por quê?
O combate ao crime organizado e à corrupção/lavagem de dinheiro, principalmente no que diz respeito ao chamado crime de ‘colarinho branco’. Para estes casos estamos fortalecendo o trabalho com as equipes.
Como avalia a corporação no que se refere à estrutura, equipe e equipamentos?
Infelizmente, passamos muitos anos sem a realização de concurso público e investimento na Polícia Civil, sem a valorização devida ao policial. Nesta nova gestão estamos convictos da realização de ações que venham quantificar e qualificar a corporação. Uma delas é promoção de concurso público para aumento do efetivo, que é uma necessidade urgente, e mais investimento em tecnologia para que a Polícia Judiciária tenha condições de exercer sua função constitucional com eficiência.
“À frente desta responsabilidade e grande missão que é conduzir a Seic, esse braço forte da Polícia Civil, pretendo fazer o melhor, o que for necessário para combatermos a criminalidade”, Tiago Bardal, superintendente da Seic
O Imparcial
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