“Nas últimas campanhas houve uma flexibilização do prazo de vacinação, estendendo-se o encerramento por mais 10 ou 15 dias. Nesta etapa não há essa possibilidade, porque temos que cumprir rigorosamente os prazos acordados com o MAPA, visto que estamos na expectativa de receber a certificação internacional de zona livre de febre aftosa, o que deve acontecer em maio”, explicou Cláudio Azevedo, secretário de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Sagrima).
O secretário lembrou, ainda, que o rebanho maranhense precisa ser imunizado, porque, segundo ele, “ainda teremos que nos preparar para uma auditoria realizada por uma comitiva europeia, que virá ao estado verificar o cumprimento de todas as exigências sanitárias necessárias”.
Possuidor do 2º maior rebanho bovino do Nordeste e o 3º maior rebanho bubalino do país, o Maranhão tem o compromisso de vacinar mais de 7,5 milhões de cabeças de bois e búfalos até o dia 30 de novembro. Após esse prazo o criador tem mais 15 dias para comprovar a imunização do rebanho no escritório da Aged, onde a propriedade está cadastrada. “Por estarmos em área livre de febre aftosa com vacinação, de reconhecimento nacional, é fundamental que os criadores continuem a vacinar a totalidade do seu rebanho de bovinos e bubalinos, dentro do prazo de campanha”, frisou o responsável pelo Programa de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa do Maranhão, Adriano Moura.
O criador que não vacinar seus animais não poderá solicitar a Guia de Trânsito de Animal (GTA), documento emitido e exigido pela AGED para que possa circular com seus animais fora da propriedade. E os que deixarem para adquirir a vacina a partir do dia 1º de dezembro, só poderão comprá-la mediante autorização da agência agropecuária, pois as casas de revenda não poderão mais vendê-la. Além disso, os criadores inadimplentes serão multados em R$ 200,00, mais R$ 5,00 por cabeça não vacinada. “Logo em seguida ao encerramento da campanha, nossas equipes estarão em campo buscando os inadimplentes e garantindo o alcance da nossa meta de cobertura vacinal”, garante o diretor geral da AGED, Fernando Lima.
Vacinas
A venda de vacinas contra a febre aftosa está sendo realizada em estabelecimentos comerciais cadastrados e autorizados pelo MAPA, que também determina a quantidade de doses a ser comercializada em cada estado.
Somando a etapa anterior e a atual da campanha de vacinação, os revendedores autorizados receberam 14.746.710 doses para serem comercializadas aqui e em estados vizinhos, como Pará, Tocantins e Piauí. “Na primeira etapa tivemos problema de desabastecimento de vacinas nos estabelecimentos revendedores, mas, dessa vez, o estoque é mais do que suficiente para atender a demanda do estado”, pontuou Fernando Lima.
Fonte: Sagrima/Aged
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