Com aumento acima da margem estipulada pelo Governo Federal, previsto para ser no máximo R$ 0,22 no litro da gasolina e R$ 0,15 no diesel, os consumidores de São Luís vão precisar mudar alguns hábitos para economizar e não sofrer com o reajuste no preço do combustível que deve afetar também a economia no Maranhão, segundo o Conselho Regional de Economia (Corecon-MA).
Para o conselheiro do Corecon-MA, Pablo Rebouças, o reajuste no preço do combustível deverá afetar não somente os motoristas, mas todos os brasileiros. No Maranhão, o impacto maior se deve ainda à dependência que o estado tem da importação de mercadorias. “A dependência dos produtos de fora contribui para que se sinta um impacto maior na economia local, porque praticamente tudo que é consumido no comércio local vem de outros estados, então o custo com transporte é mais elevado", cita.
Ou seja, o aumento dos custos operacionais no transporte destes produtos pode ser repassado ao consumidor. Rebouças explicou também que as empresas podem seguir três linhas de atuação: “repassar o custo final ao consumidor, diminuir a produção para manter o preço, e, reduzir o preço e manter a produção”, segundo explicou Rebouças.
Na capital maranhense, o preço mais alto cobrado pelo litro da gasolina é de R$ 3,69, nos bairros considerados de classe alta. Em alguns postos da região central, é possível encontrar a gasolina a R$ 3,22 o litro.
O Procon-MA vai entrar com uma ação civil pública, independente das notificações que os donos de postos receberão pela desobediência a determinação do órgão de defesa do consumidor na segunda-feira (2). Ou seja, além do processo administrativo, o diretor Duarte Júnior garantiu que será instaurado processo judicial para que o direito do consumidor seja respeitado.
G1 MA
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