Mesmo durante a campanha eleitoral não era difícil perceber a insatisfação popular com nossos representantes. Das eleições ocorridas neste domingo (5) certamente dois grupos receberam uma lição das urnas. Foram dos ex-prefeitos: Zé Vieira, que mesmo com um canal de TV fazendo uma campanha sistemática contra a gestão municipal atual, e, dissimuladamente, promovendo o nome da sua esposa, Patrícia Vieira (PROS), dita como eleita por várias pesquisas ‘fabricadas’, nem sequer venceu a disputa local perdendo feio para o campeão de votos Roberto Costa (PMDB), reeleito a deputado estadual.
Já a derrocada de Dr. Lisboa (PRTB) não foi surpresa, afinal, entre deferimentos e indeferimentos de sua candidatura, ele teve a petulância de apostar que seus conterrâneos têm a memória fraca e esqueceram o passado da sua atual companheira, quem ele escolheu para lhe substituir e mesmo no apagar das luzes tendo tentado desfazer a bobagem. Mas foi tarde e a baiana Jamille Suzart (PSDB) foi apenas a quarta colocada em Bacabal e, em nível de estado, não teve a mínima chance de se eleger.
Fortalecidos politicamente estão os grupos João Alberto e Florêncio, além do prefeito José Alberto Veloso.
O deputado estadual Carlinhos (PHS) se reelegeu com folga e o vereador Florêncio Neto (PHS) foi o segundo mais bem votado para deputado federal, em Bacabal.
João Alberto elegeu o filho João Marcelo (PMDB) a deputado federal e tem Roberto Costa (PMDB) como seu grande aliado.
Alberto Filho (PMDB) se reelegeu e permanecerá em Brasília dando força ao governo de seu pai.
As surpresas dos nanicos ficaram por conta de Cândido (SD), e Irmão Leal (PSC), candidatos a deputado estadual que obtiveram em nosso município quase 3 mil votos cada um.
Quem também acabou se saindo bem foi o coordenador político Gilberto Lacerda, que mesmo assumindo em cima da hora a coordenação da campanha de Rigo Teles (PV) em Bacabal, conseguiu com alguns vereadores fazer com que o deputado estadual reeleito tirasse aqui mais de 2 mil votos.
Candidato a deputado estadual mais votado no estado, Josimar do Maranhãozinho (PR) acabou comprando ‘gato por lebre’ ao $e aliar com o ex-prefeito de Bacabal. Apesar da enorme estrutura que ele trouxe, recebeu do grupo Lisboa menos de mil votos. Decepção total para Josimar.
Aos leitores bacabalenses fica a lição que eleição estadual não se decide no âmbito municipal como muitos caciques quiseram colocar na cabeça dos seus correligionários.
Blog do Sergio Matias
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