A Secretaria de Segurança Pública do Maranhão inaugurou dia 25 de outubro de 2016 o Instituto de Genética Forense (IGF) e hoje passou da condição de apoiadores, o que demorava meses para ser concluído, hoje com todos os equipamentos que o Instituto possui, dependendo do caso, pode se ter resultado em poucos dias. O Instituto atualmente dá suporte àqueles estados que ainda não dispõem da tecnologia na realização de exames de Genética Forense.
“Com muita honra e responsabilidade, aceitamos o convite para participar da equipe de trabalho do Secretário de Segurança Pública, Dr. Jefferson Portela, que nos atribuiu a missão de reorganização e aperfeiçoamento dos órgãos periciais do Estado do Maranhão. Com a decisão do Governador Flávio Dino de mudar a situação da Segurança Pública do nosso Estado, depois de planejar e trabalhar ativamente no Instituto, hoje o estado do Maranhão está em condições de dar apoio científico na realização de exames periciais de natureza criminal a qualquer unidade da federação que precise desse auxílio. A maior parte do nosso planejamento já é uma realidade, o nosso próximo passo é a interiorização das atividades da Superintendência de Polícia Técnica Científica da Polícia Civil do Maranhão com a criação de mais unidades de perícia visando o atendimento imediato em todas as regiões do estado”. Disse Miguel Alves, Superintendente de Polícia Técnico-Científica (SPTC).
O Maranhão hoje possui o maior Instituto de Genética Forense do País contendo tecnologia de ponta, de automação, compatíveis com os laboratórios de genética Forense nacional e internacional. É um órgão da Superintendência de Polícia Técnico Científica, Polícia Civil que trabalha com a identificação genética de amostras em âmbito criminal, aquelas amostras que são oriundas de local de crime, coletadas pelo perito criminal ou amostras que são encaminhadas pelo instituto médico legal ou qualquer órgão da polícia técnico científica que tenha como objetivo solicitar o exame de identificação genética, geralmente relacionado ao perfil genético da vítima e do autor do delito.
“A Polícia Civil e a Perícia Criminal do Estado do Maranhão possui hoje uma ferramenta muito importante de autoria científica, e essa ferramenta é relevante no auxílio tanto para investigação criminal quanto para a justiça, e o mais importante, que é promover um serviço de qualidade para a sociedade maranhense. Há pouco tempo realizávamos nossos exames fora do nosso Estado, mais hoje dispomos de alto acervo tecnológico que nos permite, graças ao apoio incondicional dessa atual gestão, retribuir com os serviços da genética forense aos estados que estão em fase de implantação”. Concluiu Drª. Christiane Cutrim, diretora do IGF.
O Instituto faz parte da rede integrada de bancos de perfil genético, que possibilita utilizar a importante ferramenta que se chama “Codis” é um programa de computador utilizado pelo FBI, que vai possibilitar a busca de correspondências dos nossos resultados em âmbito nacional ou estadual, os resultados dos exames que são inseridos nesse sistema vai tornar possível a correlação de crimes como o estupro ou até mesmo identificar pessoas desaparecidas mesmo que em outro estado da federação, se antes eram realizados exames em parceria com outros estados de diferentes localidades do Brasil, hoje o IGF recebe peritos de outros estados para realizarem seus exames de genética forense em suas dependências.
A Diretora do Instituto de Genética Forense – IGF/SPTC/PCMA, Drª. Christiane Cutrim recebeu pedido de apoio da equipe de Genética Forense do Estado do Tocantins, por meio da sua Diretora, Drª. Patrícia Bonilha, Perita Criminal, visando à realização de exames de DNA de natureza criminal. Com essa ação o IGF dá mais um passo, em âmbito nacional, para a consolidação e reconhecimento dos trabalhos ali realizados. E com a parceria, foi concluído o trabalho de nove (09) casos criminais.
O Instituto possui ainda uma base nuclear, uma malha aérea para casos de acidentes em massa, com isso tem condições de atender de pronto. A instalação do instituto possui em media 1028m², possuindo equipamentos de informática necessários para a participação na Rede Nacional de Bancos de Perfis Genéticos, faltando apenas alguns ajustes técnicos, à cargo da Supervisão de Informática da SSP, sob a coordenação do Dr. Cícero. Todos os trabalhos realizados pelo IGF são submetidos a rigoroso controle de qualidade com certificação internacional.
A equipe é composta por cinco Peritos Criminais: Drª. Christiane, Dr. Américo, Dr. Geyson, Dr. Lafayette e Dr. Wallison, além do corpo administrativo.
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