O estudo é do Monitor da Violência, uma parceria do G1 com o Núcleo de Estudos da Violência da USP e com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública.
De acordo com o levantamento, as prisões brasileiras têm uma média de sete presos por agente penitenciário. A proporção mínima desejável é de um agente para cinco presos, segundo uma resolução de 2009 do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária.
O G1 diz que o Maranhão tem uma proporção de um agente para quatro presos, o quarto melhor resultado entre os 26 estados e o Distrito Federal.
No entanto, um balanço mais atualizado dos números mostra uma situação ainda melhor. Segundo a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária, o Maranhão tem 2.875 agentes para uma população carcerária de 9.448 presos.
Isso significa uma proporção de 3,28 detentos por agente. Se esse número estivesse incluído no levantamento do G1, seria o segundo melhor resultado de todo o país.
Investimento
Até 2014, o Maranhão era notícia até nos veículos internacionais por causa das atrocidades de Pedrinhas. A partir de 2015, fortes investimentos e novas estratégias colocaram o sistema penitenciário do Estado sob controle. Novos agentes penitenciários vêm sendo contratados, e equipamentos têm chegado para melhorar a segurança e humanizar o sistema.
“Mudamos esse quadro mediante investimentos em tecnologia e recursos humanos, fizemos concursos públicos e vários seletivos. E a prova da eficácia desse trabalho aí está: um reconhecimento nacional de que, em tudo que se refere a recursos humanos, o nosso Estado tem posição de destaque”, diz o governador Flávio Dino.
“O sistema penitenciário, que era caótico, está cada vez melhor. Sabemos que está longe do ideal, mas estamos caminhando firmemente para garantir mais segurança não só para quem está cumprindo pena, mas para a sociedade”, acrescenta.
Veja aqui o levantamento feito pelo G1: https://g1.globo.com/monitor-
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