O comunista Flávio Dino cresceu politicamente com o discurso fácil da oposição, usando o desgaste dos adversários políticos e arrotando um verniz de preparo que nunca havia sido testado enquanto prática.
E assim, se elegeu governador do Maranhão, com o mesmo discurso fácil da mudança e a promessa de solução de todos os problemas a partir da sua própria vitória.
A realidade deu-lhe um murro na cara.
Quase 100 dias depois de assumir o governo maranhense, Dino, finalmente, começa a se dar conta de que a realidade do poder é bem distante do blablablá do movimento estudantil e da retórica rebuscada e montada nas redes sociais – que o ex-adversário Luis Fernando Silva bem definiu por “mudança de gogó”.
O governador é – no máximo – só um igual a todos os políticos que ele diz combater, ou que estão do seu lado.
Nada de diferente, nada de novo, nada de inusitado para o Maranhão.
Com 100 dias de governo, Flávio Dino convive com as mesmas práticas que dizia combater na Saúde.
Com 100 dias de governo, a realidade do sistema prisional maranhense é exatamente a mesma que ele usou para desgastar adversários e facilitar sua eleição.
Nenhuma mão de cal Flávio Dino usou nos presídios maranhenses nestes 100 dias de governo.
Nenhuma alteração consistente – para melhor – Flávio Dino operou no sistema de Saúde nestes 100 dias de governo.
Não há notícias de nenhuma obra rodoviária ou estrutural de peso sob a tutela do “novo e da mudança”.
No Turismo, é difícil lembrar, inclusive, o nome do gestor da área nestes 100 dias.
Nada que se possa definir como importante no setor da Educação, da Cultura, da economia do Maranhão.
Pelo contrário, no setor econômico já são quase 6 mil postos de trabalho fechados no Maranhão desde o início do novo governo, nos setores de alumínio, metalúrgico, educacional e na construção civil.
Mas Flávio Dino continua ativo no blablablá retórico e no discurso “contra tudo que está aí”, adorado nas redes sociais por desocupados e alienados de toda sorte, sempre prontos a ovacionar qualquer um de mesmo perfil.
Infelizmente, para ele e para o Maranhão, a realidade começa a abrir as portas, como no episódio da fuga de Pedrinhas.
E mostra que governar é muito, mas muito mais, que o blablablá das redes sociais…
Blog do Marco Deça
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