COMANDANTE DO 15ª BPM DIZ QUE ORGANIZADORES DO BACABAL FOLIA FORAM IRRESPONSÁVEIS E SÓ VISARAM LUCROS

Quando se ocupa um cargo importante, mesmo sendo público, muitas pessoas imaginam que sejam merecedoras de tratamento privilegiado, que não sejam obrigadas a cumprir com as mesmas obrigações dos cidadãos comuns.

Estando secretário municipal de cultura, o promotor da micareta “Bacabal Folia” se sentiu extremamente ofendido e desprestigiado em razão do Ministério Público, através da Promotoria do Meia Ambiente e a Polícia Militar exigirem que a organização do evento cumprissem todos os requisitos necessários para a segurança dos milhares de foliões e profissionais que iriam ao Centro Cultural durante o último final de semana.

Com o semblante abatidíssimo, José Clécio chegou inclusive a dizer que se no ano que vem essa “ditadura” voltar a acontecer a micareta não será realizada em 2014.

O micareteiro, que no último dia do evento chegou a torrar abadá a R$ 50,00 (cinquenta reais), afirmou que a suposta “perseguição” teria causado prejuízos.

Durante sua entrevista foram exibidas várias entrevistas com donos e gerentes de hotéis, motéis, restaurantes, bares e supermercados afirmando que o evento aumentou o faturamento do comércio.

José Clécio também estava indignado pelo motivo da micareta ter que encerrar às 3 horas da manhã.

Apesar de não ter citado nomes, o organizador se referia a vistoria que a Polícia Militar e o Ministério Público fizeram na estrutura montada no Centro Cultural, ameaçando inclusive impedir que o "Bacabal Folia" fosse realizado em virtude de diversas irregularidades que iam de encontro ao Termo de Ajustamento de Conduta que foi assinado pelas policias Militar e Civil, Ministério Público, Corpo de Bombeiros do Maranhão e pelo próprio organizador do evento.

No dia seguinte a entrevista concedida por José Clécio em sua emissora de TV, o comandante do 15º BPM, tenente coronel Egídio Augusto, esclareceu muitos pontos referentes ao assunto.

Ao repórter Nando Sousa, da TV Difusora de Bacabal, o comandante disse ter ficado revoltado com a tentativa do secretário de denegrir a imagem da corporação e rebateu as acusações de José Clécio.

Egídio Augusto disse que o único responsável pelos transtornos foi a organização do evento que não cumpriu com o que foi acordado, pois segundo o comandante, a estrutura do Bacabal Folia deveria está pronta uma semana antes, porém, a festa já havia começado e ainda haviam homens trabalhando nessa montagem, o que inviabilizou a vistoria dos bombeiros.

O comandante lembrou que apesar dos extintores exigidos estivessem no local, não havia ninguém para opera-los.

Ainda segundo o tenente coronel, a organização se comprometeu a remunerar 15 brigadistas, no entanto, não cumpriu, e eles não foram. Egídio Augusto concluiu dizendo que os organizadores foram irresponsáveis e só visaram o lucro em detrimento a segurança dos foliões.(Informações do Blog do Sérgio Mathias). 

Em tempo: Fique sabendo de tudo, amanhã(26) no programa RONDA na TV DIFUSORA canal 2 Bacabal apartir das 13hrs com Randyson Laércio. Aguarde!