Com prevenção e monitoramento diário, a Defesa Civil do Maranhão tem auxiliado, atualmente, 14 cidades maranhenses com alagamentos, inundações, deslizamentos ou risco desses incidentes em razão das chuvas.
Foi decretada situação de emergência pelo Governo do Estado apenas em Marajá do Sena, que aguarda homologação federal. Nos demais municípios, o quadro segue sob controle.
Além de Marajá do Sena, as cidades monitoradas são: Imperatriz, Caxias, Pedreiras, Trizidela do Vale, Cantanhede, Nina Rodrigues, Lago dos Rodrigues, Coroatá, Conceição do Lago Açu, Poção de Pedra, Lago do Junco, Lima Campos e Balsas.
No final de fevereiro, as fortes chuvas em Marajá do Sena causaram o rompimento de duas pontes, atingiram uma escola, a sede da prefeitura e 50 residências. São 200 pessoas afetadas até o momento.
“São fatores que levam o município a ficar dependendo da ajuda do Estado e da União, por isso a necessidade do alerta de situação de emergência”, explica o comandante geral do Corpo de Bombeiros, coronel Célio Roberto de Araújo.
O município aguarda homologação da situação de emergência para obter auxílio federal. Mas o Governo do Estado já mobilizou as Secretarias de Infraestrutura, Saúde e Educação para assistência das famílias atingidas.
Em Imperatriz, Caxias, Pedreiras, Trizidela do Vale, Cantanhede e Nina Rodrigues, a Defesa Civil monitora o nível dos rios para ação emergencial em caso de alagamento. Em Lago dos Rodrigues, a MA-119 e 26 casas foram atingidas pelas chuvas, afetando 90 pessoas.
Em Poção de Pedras, o deslizamento de uma encosta atingiu cinco casas, afetando 18 moradores. O mesmo número de pessoas foi afetado em Balsas, além de quatro residências, também devido às chuvas. Em Lago do Junco, há risco de rompimento de açude. Em Lima Campos, houve alagamento, mas sem danos à população.
Prevenção
Para melhor atender a população em situações emergenciais, a Defesa Civil tem investido em capacitações e mobilização das prefeituras para criação de coordenadorias municipais de Defesa Civil desde 2015.
“A Defesa Civil tem trabalhado de forma contínua na prevenção, antes da chegada do período chuvoso, para que a gente possa responder de forma eficaz”, afirma o coordenador estadual da Defesa Civil, coronel Izac Muniz Matos.
Segundo o coronel, a Defesa Civil municipal é importante porque é o primeiro suporte à população em casos de desastre, sendo um órgão necessário para a solicitação de ajuda nos âmbitos estadual e federal.
Nova lei e moradias
Após editar a Lei de Organização Básica (LOB) do Corpo de Bombeiros, em 2015, o governador Flávio Dino prepara lei e decreto para regulamentação da Defesa Civil Estadual.
Com os instrumentos jurídicos, não será mais necessário instituir um gabinete de emergência sempre que surgirem situações de desastre, pois a atuação da Defesa Civil estadual já estará prevista em lei.
“Isso dará mais celeridade ao nosso trabalho”, completa o coronel Célio Roberto. Paralela à estruturação da Defesa Civil, o Governo investe, ainda, na construção de moradias populares para retirada de famílias das áreas de risco.
Em São Luís, parte dos 1.360 apartamentos dos residenciais Jomar Morais e José Chagas serão destinados a famílias que moravam em palafitas de bairros como São Francisco e Ilhinha. Os prédios fazem parte do Programa Minha Casa, Meu Maranhão.
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segunda-feira, 19 de março de 2018
COM PREVENÇÃO E MONITORAMENTO DIÁRIO, DEFESA CIVIL AUXILIA 14 CIDADES MARANHENSES
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