Além dos postulantes a cargos nas eleições municipais de 2016, outros políticos também estão interessados no pleito, mesmo sem disputar diretamente o voto do eleitor.
Alguns suplentes de deputados estaduais e federais, que disputaram a eleição em 2014, também possuem interesse nas eleições, pois podem acabar herdando o mandato.
Na Assembleia Legislativa, são cinco deputados estaduais que estão disputa – Wellington do Curso e Eduardo Braide (São Luís), Roberto Costa (Bacabal), Alexandre Almeida (Timon) e Francisca Primo (Buriticupu) – e podem trocar o mandato do Legislativo pelo Executivo.
CAMILO FIGUEREDO É SUPLENTE DE ROBERTO COSTA |
Roberto Costa foi eleito pela coligação “Pra Frente Maranhão” e caso se eleja prefeito de Bacabal, a sua vaga será herdade pelo primeiro suplente, o ex-deputado estadual Camilo Figueiredo.
Já Marcos Caldas, que voltou essa semana para a Assembleia Legislativa, é o primeiro suplente da coligação “Força Jovem” e irá torcer para que Alexandre Almeida se eleja prefeito de Timon para ele permanecer no parlamento estadual.
Caso Eduardo Braide se eleja prefeito de São Luís, a vaga será herdada pelo primeiro suplente da coligação “Vamos Juntos Maranhão”, o ex-deputado Jota Pinto. A mesma expectativa vive o médico e suplente do PT, Yglesio Moyses, que está na torcida pela eleição de Francisca Primo em Buriticupu.
YGLESIO É O PRIMEIRO SUPLENTE DO PT |
Já no caso de Wellington do Curso, existe uma curiosidade. Caso Wellington se eleja prefeito da capital maranhense, a vaga será assumida pelo primeiro suplente da coligação “Mudança Para Um Novo Maranhão”, Luciano Genésio. O problema é que Genésio também é candidato a Prefeitura de Pinheiro, se Genésio também se eleger, a vaga ficaria para o segundo suplente, o vereador de Imperatriz, Rildo Amaral.
Entre os deputados federais, apenas Eliziane Gama é candidata. A parlamentar almeja ser prefeita de São Luís e em ela se elegendo, a beneficiada será a primeira suplente da coligação “Todos Pelo Maranhão”, Luana Alves, esposa do prefeito de Santa Inês, Ribamar Alves.
Vale lembrar que dos seis deputados (cinco estaduais e um federal) que estão na disputa eleitoral, apenas dois – Alexandre Almeida e Eduardo Braide – se licenciaram dos cargos, os demais seguem tentando fazer o quase impossível de conciliar uma campanha eleitoral com o mandato parlamentar.
Blog Jorge Aragão
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