Em meio à crise econômica que acomete o país, a principal festa brasileira, responsável por atrair milhares de turistas nativos e estrangeiros, está sendo repensada em muitas cidades do interior do estado. Cancelamentos e reversão de verbas da festa para outras áreas estão em andamento.
Os municípios de Coelho Neto, Santa Inês e Pedreiras já anunciaram o cancelamento da festa. No caso de Coelho Neto, o prefeito Soliney Silva (sem partido) anunciou o cancelamento para garantir dinheiro em caixa e o pagamento dos seus servidores. Segundo o prefeito, as constantes quedas do FPM comprometeram as finanças do município. Por isso, toda economia com corte de ‘supérfluos’ precisa ser cogitada.
No início do mês de janeiro, a Prefeitura de Santa Inês também cancelou a realização do seu carnaval. O anúncio foi feito por meio de Nota de Esclarecimento divulgada pela Assessoria de Comunicação da prefeitura. No documento, a justificativa dada foi que “o motivo [para o cancelamento] é a crise nacional pela qual passa o país e a consequente falta de repasses por parte do Governo Federal, assim como do Governo Estadual”.
Diz, ainda, que a prioridade, no momento é “o cumprimento da folha de pagamento e encargos sociais do funcionalismo, assim como compromissos já assumidos na área da Saúde, Educação e investimentos na qualidade de vida da população”.
Em Pedreiras, o anúncio foi feito na semana passada pelo prefeito Francisco Antônio Silva, o Totonho Chicote. A informação foi repassada pelas redes sociais, através de um empresário que mantinha parceria com a prefeitura local na realização da festa na cidade. Segundo o empresário, o prefeito achou por bem reverter a verba do carnaval para a área da saúde.
Os que não podem fazem
Os que não podem fazem
Em consulta a populares,moradores de alguns dos 30 municípios incluídos no programa Mais IDH, do Governo do Estado, descobrimos que parte destas cidades está com programação carnavalesca. São cidades que, vale ressaltar, não deveriam sequer pensar em promover a folia.
Em Amapá do Maranhão, 23º colocado no ranking dos municípios maranhenses de menor IDH, a festa foi confirmada pelo secretário de Cultura local. Outra cidade com carnaval confirmado é São João do Sóter, localizada no leste maranhense e com o 17º pior Índice de Desenvolvimento Humano.
As atrações ainda não foram confirmadas, mas, a julgar por anos anteriores, a animação deve ficar a cargo de bandas de pequena expressão vindas do interior da Bahia e do Ceará. São grupos que não têm espaço no carnaval da terra natal e encontram nos estados vizinhos (principalmente Maranhão) espaço para se apresentarem. Vez por outra, revezam com uma ou outra banda mais conhecida.
O gasto total com as festas também não foi divulgado, mas, em média mínima, sai por R$ 500 mil. “São cerca de R$ 120 mil, R$ 150 mil para as bandas. Ainda tem o custo com som, palco, gerador, segurança, hotel, alimentação, entre outros”, disse uma das fontes pesquisadas
Em consulta a populares, moradores de alguns dos 30 municípios incluídos no programa Mais IDH, do Governo do Estado, descobrimos que parte destas cidades está com programação carnavalesca. São cidades que, vale ressaltar, não deveriam sequer pensar em promover a folia.
Em consulta a populares, moradores de alguns dos 30 municípios incluídos no programa Mais IDH, do Governo do Estado, descobrimos que parte destas cidades está com programação carnavalesca. São cidades que, vale ressaltar, não deveriam sequer pensar em promover a folia.
Em Amapá do Maranhão, 23º colocado no ranking dos municípios maranhenses de menor IDH, a festa foi confirmada pelo secretário de Cultura local. Outra cidade com carnaval confirmado é São João do Sóter, localizada no leste maranhense e com o 17º pior Índice de Desenvolvimento Humano.
As atrações ainda não foram confirmadas, mas, a julgar por anos anteriores, a animação deve ficar a cargo de bandas de pequena expressão vindas do interior da Bahia e do Ceará. São grupos que não têm
As atrações ainda não foram confirmadas, mas, a julgar por anos anteriores, a animação deve ficar a cargo de bandas de pequena expressão vindas do interior da Bahia e do Ceará. São grupos que não têm
Seis estados cancelam festa
Pelo menos 45 cidades de seis estados decidiram cancelar o carnaval 2016, a maioria por causa da crise financeira que deixou os cofres públicos mais vazios. A falta de verbas afetou desde grandes carnavais, como o de Macau, considerado o maior do Rio Grande no Norte, até festas do interior de São Paulo e do Sul de Minas.
Em alguns casos, as prefeituras tiveram que abrir mão da folia para aplicar o dinheiro em prioridades como o combate à dengue ou a reconstrução de localidades destruídas pelas chuvas em janeiro. Municípios que não cancelaram a festa terão uma programação bem mais enxuta pelo corte de verba pública destinada ao carnaval. Em João Pessoa, a prefeitura investirá metade do dinheiro gasto ano passado com a folia de rua.
Pelo menos 45 cidades de seis estados decidiram cancelar o carnaval 2016, a maioria por causa da crise financeira que deixou os cofres públicos mais vazios. A falta de verbas afetou desde grandes carnavais, como o de Macau, considerado o maior do Rio Grande no Norte, até festas do interior de São Paulo e do Sul de Minas.
Em alguns casos, as prefeituras tiveram que abrir mão da folia para aplicar o dinheiro em prioridades como o combate à dengue ou a reconstrução de localidades destruídas pelas chuvas em janeiro. Municípios que não cancelaram a festa terão uma programação bem mais enxuta pelo corte de verba pública destinada ao carnaval. Em João Pessoa, a prefeitura investirá metade do dinheiro gasto ano passado com a folia de rua.
O Imparcial
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