Desde as declarações dadas pelo presidente do Conselho Diretor da Sociedade Maranhense de Direitos Humanos, Wagner Cabral, e pelo advogado Luis Antônio Pedrosa, ex-presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB-MA, onde ambos afirmaram que o Governo Flávio Dino teria pactuado com criminosos para evitar novas rebeliões no Complexo Penitenciário, que inclusive teve repercussão nacional (reveja), o assunto tem cada vez mais debatido.
O “controle” do sistema penitenciário está custando um preço alto para a sociedade maranhense. “Ações criminosas, em que facções operam assaltos a ônibus, latrocínios e explosões de banco, estão ocorrendo com maior intensidade”, acusou Pedrosa.
O Governo Flávio Dino parece ter ficado atordoado com as declarações e não conseguiu rebate-las. Inicialmente foi dito que o problema era que em ano eleitoral esse número de práticas aumentava. Entretanto, a desculpa não se sustentou, afinal em 2014 (que foi um ano eleitoral), tivemos bem menos assaltos a bancos/explosões de caixas eletrônicos/bancos do que em 2015, que não foi ano eleitoral.
Depois o Governo Flávio Dino afirmou que esse tipo de crimes teria crescido em todo o Brasil. Que seria um problema nacional. Mas como mentira ter perna curta, o deputado estadual Adriano Sarney, desmontou mais essa justificativa.
Através das redes sociais, Adriano Sarney, postou uma reportagem onde a Confederação Nacional dos Trabalhadores de Segurança Privados mostra que, em todo o Brasil, o número de ataques a bancos diminuíram em todo o Brasil.
“O governo fala que essas explosões fazem parte de um problema nacional. Está aí a resposta: nacionalmente diminuem e no Maranhão aumentam”, declarou Adriano Sarney. Veja abaixo.
Só que o Maranhão parece estar na contramão. Para piorar, janeiro de 2016 vai bater todos os recordes. Já foram doze agências/caixas eletrônicos assaltados/explodidos em todo o Maranhão em 25 dias.
Pelo visto é bom o Governo Flávio Dino inventar outra justificativa, pois até agora nesse embate Wagner Cabral e Antônio Pedrosa seguem em vantagem, afinal contra fatos e números não existem argumentos.
Blog Jorge Argão
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