POLÍCIA INVESTIGA MORTE DE CORONEL E SUA MULHER - Randyson Laercio

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terça-feira, 13 de junho de 2017

POLÍCIA INVESTIGA MORTE DE CORONEL E SUA MULHER



Cortejo com o corpo de Clodiany Garcia morta pelo marido (detalhe)
Cortejo com o corpo de Clodiany Garcia morta pelo marido (detalhe) (Foto: Biné Morais / O ESTADO)
SÃO LUÍS - A Polícia Civil está investigando o suicídio do ex-comandante do 15º Batalhão da Polícia Militar, tenente-coronel Miguel Gomes Neto,de 49 anos, que matou a sua esposa, Clodiany Carvalho Garcia, 38 anos, que era agente penitenciária. O fato ocorreu no domingo, 11, em Barreirinhas, onde o casal estava desde a última quinta-feira.
“Precisamos saber a motivação e como procedeu de fato essa tragédia”, declarou ontem o delegado Cristiano Morita, titular da delegacia de Barreirinhas, em entrevista a Rádio Mirante AM. Ele disse que a área onde ocorreu o crime foi isolada e já passou por uma perícia feita pelos peritos do Instituto de Criminalística (Icrim).
O delegado também informou que ainda ontem, várias testemunhas foram ouvidas na delegacia, inclusive, os militares que atenderam a ocorrência. Os corpos das vítimas foram removidos para o Instituto Médico Legal (IML), em São Luís, onde foram autopsiados e o resultado desse exame vai ser anexado ao inquérito policial.
Cristiano Morita disse que no corpo da agente penitenciária foi constatado marcas de tiros de pistola na boca, testa, pescoço e clavícula; enquanto, no tenente-coronel, havia uma perfuração de bala na cabeça. A arma do militar foi apreendida e vai ser submetida a exame balístico durante esta semana no Icrim, no Bacanga.
O velório da agente penitenciária ocorreu durante o dia de ontem na residência de familiares, no São Francisco. Eles não quiseram falar sobre o assunto, mas vizinhos disseram que o militar tinha feito Clodiany Carvalho refém após agredi-la fisicamente. O corpo de Miguel Neto foi velado na residência de um filho, no Ipem Turu.
Tragédia
Cristiano Morita disse que a polícia ficou sabendo do fato por meio da família da agente penitenciária, que informou que o militar tinha feito a mulher refém e a agredido fisicamente. Uma guarnição da Polícia Militar teria ido até a casa onde o casal estava hospedado e foi recebida por Miguel Neto, que neste momento parecia tranquilo.
Clodiany Carvalho apresentava sinais de agressão física pelo corpo. Ela já estava dentro da viatura da Polícia Militar quando foi alvejada com quatro tiros desferidos pelo marido, que logo em seguida se matou com um tiro na cabeça. A agente penitenciária foi levada para o hospital, mas já chegou sem vida à casa de Saúde.
Informações O Estado do Maranhão

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