PMDB DO MARANHÃO AGUARDA DECISÃO DA DIREÇÃO GERAL NACIONAL DO PARTIDO - Randyson Laercio

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terça-feira, 29 de março de 2016

PMDB DO MARANHÃO AGUARDA DECISÃO DA DIREÇÃO GERAL NACIONAL DO PARTIDO

Às vésperas de decidir o que vai fazer quanto a sua participação na atual gestão do governo federal, o PMDB ainda não está todo convicto do que deve ser feito. Dos 27 diretórios, 14 já sinalizaram pelo desembarque da gestão Dilma Rousseff. Dos 13 que ainda não se posicionaram, está o do Maranhão, que se encontra dividida no assunto.

Principais lideranças

O presidente do PMDB no Maranhão, senador João Alberto, é contra a saída do partido da base governista. João Alberto tem por que defender a manutenção. Ele é próximo à presidência da República e o partido, inclusive, indicou pessoas de sua base para cargos importantes. Só para citar alguns, o PMDB tem as superintendências do Dnit e da Funasa no Maranhão e também a direção nacional da Fundação.
João Alberto pede ponderação e que se recue na saída do PMDB. “Não vamos nos precipitar”, disse. Mas é importante frisar que ele toma essa posição como membro do partido e não como presidente do diretório.

Silêncio total

Com exceção do senador, ninguém mais se manifestou abertamente. A reportagem de O Imparcial tentou ouvir os dois lados divergentes no caso, mas não conseguimos outras declarações.
Foram procurados os deputados estaduais Roberto Costa e Andrea Murad e o deputado federal João Marcelo. Roberto disse que “prefere esperar o resultado da reunião nacional”, enquanto que a assessoria de João Marcelo informou que “ele estava em trânsito de São Luís para Brasília”, o que impossibilitava comunicação.
Dos três, ao menos dois tem posturas a serem interpretadas. Por seguir como braço direito do pai, João Marcelo deve ser favorável a permanência do PMDB. Já Andrea, pelo tom das críticas que faz ao governo federal, deve apoiar a saída.

Caminho já traçado

A julgar pelas posições das demais regionais do PMDB, a saída do governo Dilma é quase que inevitável. E faz remontar ao período em que o antigo PFL (hoje DEM) rompeu com o PSDB na gestão de Fernando Henrique Cardoso, no ano de 2002. À época, o PFL detinha a maior bancada na Câmara dos Deputados e a segunda maior no Senado. Situação idêntica a do PMDB, que tem a segunda maior representação na Câmara e a maior no Senado.
Outras coincidências: parte dos filiados renomados do PMDB de hoje estavam no PFL. Um exemplo é a ex-governadora do Maranhão, Roseana Sarney.
Outro partido que deve acertar a debandada é o PP, que tem 49 deputados federais (a terceira maior bancada). No Senado, são seis parlamentares.


O Imparcial

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