Os fantasmas da agiotagem rondam a vida do governador Flávio Dino (PCdoB) desde as eleições de 2010, quando ele passou a receber apoios para disputar as eleições majoritárias, segundo acusam seus adversários.
Mas agora, estes fantasmas assombram mais de perto o comunista.
Dois aliados de peso – ambos do PSB – já foram citados nas investigações sobre agiotagem, o que leva o financiamento clandestino de campanhas para próximo, muito próximo do governador.
O primeiro a aparecer foi o prefeito de São Mateus, Miltinho Aragão (PSB), aliado de Dino desde os tempos de faculdade.
Um cheque da prefeitura de Aragão apareceu em um cofre apreendido na casa do agiota Josival Cavalcante, o Pacovan. Como solução para o escândalo, arranjou-se uma confissão do tesoureiro da prefeitura, que acabou por pedir demissão.
E agora, a coisa fica bem mais perto de Dino.
O blog de Neto Ferreira revelou, na sexta-feira, a existência de um cheque de R$ 120 mil, em nome do filho do senador Roberto Rocha (PSB), o vereador de São Luís Roberto Júnior, também do PSB.
O senador – que dividiu o palanque de campanha em 2014 com o próprio Dino – ainda não negou a existência do cheque, mas já acusou o golpe: diz que o vazamento tem o objetivo de atingi-lo.
Os dois casos mostram uma certeza: ainda que Dino não se beneficie diretamente dos serviços deste tipo de financiamento de campanha, convive muito próximo dele, por intermédio dos aliados.
E isso não há como negar…
Blog do Marco Deça
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