A banda do PMDB do Maranhão comandada pelo senador João Alberto deu mais um passo largo para se consolidar sua influência na estrutura nacional do partido e, ao mesmo tempo, ampliar seu espaço no Governo do presidente Michel Temer.
O grupo, que é comandado diretamente pelo deputado Roberto Costa, emplacou o advogado e ex-vereador de Pio XII e militante pemedebista Assis Filho no comando da Secretaria Nacional de Juventude. Ele substitui ao desastrado Bruno Júlio, a quem combatia e que ao comentar as chacinas nos presídios do Amazonas e do Acre sugeriu que outras chacinas deveriam ocorrer, de preferência uma por semana, e por isso teve de pedir demissão.
Assis Filho ocupava a Superintendência Regional da Empresa Brasileira de Comunicação, que de quebra foi entregue à advogada Ana Grazziella Neiva, que chefiou a Casa Civil nos meses finais do último Governo de Roseana Sarney (PMDB). Assis Filho saiu das fileiras do Movimento Estudantil em São Luís, no qual militou defendendo as bandeiras do PMDB, integrando uma geração de líderes que enveredaram pela política, como o seu opositor Raimundo Penha, que liderou por anos a Juventude do PDT e que se elegeu vereador da Capital em 2016.
E como não poderia deixar de ser, carrega na trajetória um processo por improbidade, acusado que foi de receber salário gordo da Prefeitura de Pio XII sem trabalhar, o que é parte desmentido com o feto de que ele era procurador geral do Município. Essa suposta nódoa no seu currículo foi exposta ontem em plano nacional pela Rede Globo com matéria produzida pela TV Mirante. Mas o Palácio do Planalto mandou avisar que o caso está sepultado e que o indicado pelo PMDB do Maranhão está firme no cargo de secretario nacional de Juventude, reforçando o poder de fogo do senador João Aberto e do deputado Roberto Costa.
Ribamar Correia
Ribamar Correia
Nenhum comentário:
Postar um comentário