O juiz Douglas Lima da Guia presidiu, nos dias 11 e 12, quinta e sexta passadas, duas sessões do Tribunal do Júri, de responsabilidade da 4ª Vara de Balsas. Na sessão de quinta-feira, um caso de muita comoção e mobilização popular, com o salão do júri lotado. Foi o julgamento de Neylon Antônio dos Santos Ribeiro, que estava sendo acusado de ter estuprado e matado B, S. T., de 62 anos de idade, fato ocorrido em 10 de dezembro de 2021. Ele foi considerado culpado pelo conselho de sentença, recebendo a pena cumulativa de 33 anos e quatro meses de prisão.
Sobre o caso, destacou o inquérito policial que, na manhã da data citada, a vítima saiu para fazer caminhada, indo para a Praça Imigrantes do Sul. Ao passar por um terreno baldio, ela teria sido abordada pelo denunciado, que teria levado ela para uma casa abandonada atrás do aeroporto, obrigando-a a manter conjunção carnal com ele. Após o ato, ele teria golpeado a vítima na cabeça. A mulher morreu por traumatismo craniano. Dentre o conjunto de provas estava a própria confissão de Neylon.
ABSOLVIDO
Na outra sessão, realizada na sexta-feira, o réu foi Erick Ruan de Sá Oliveira, julgado sob acusação de ter tentado contra a vida de Vinícius Silva Oliveira. O conselho de sentença, respondendo ao questionário, por maioria, reconheceu a materialidade do delito. Porém, por maioria, não reconheceu a autoria, restando prejudicados os demais quesitos, conforme a ata de julgamento juntada aos autos da ação penal, resultando na absolvição de Erick Ruan.
Conforme a denúncia do caso, Erick Ruan teria efetuado alguns disparos contra a vítima, fato ocorrido em 10 de setembro de 2021. Narrou o inquérito da polícia que, na data citada, Vinícius seguia de motocicleta para o trabalho quando o denunciado, que estava em outra motocicleta, teria se aproximado e efetuado três disparos, atingindo a coluna de Vinícius, que ficou paraplégico.
Com a intenção de identificar o autor dos tiros, os pais da vítima encontraram imagens de câmeras de segurança próximas ao local do crime, descobrindo que Vinícius estava sendo seguido pela motocicleta do denunciado. Por fim, constataram que a motocicleta estava no nome da mãe de Erick. Ao ser interrogado, Vinícius disse que não tinha desavenças com ninguém, mas após seus pais apresentarem o nome do denunciado, a vítima recordou-se de um desentendimento que teve com Erick em 2018.
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