FGTS INATIVO PODERÁ SER SACADO DE MARÇO A JULHO - Randyson Laercio

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domingo, 22 de janeiro de 2017

FGTS INATIVO PODERÁ SER SACADO DE MARÇO A JULHO


Eliseu Padilha disse que o calendário de saque ainda será anunciado
Eliseu Padilha disse que o calendário de saque ainda será anunciado (Foto: Divulgação)
BRASÍLIA - Os trabalhadores que possuem saldo em contas inativas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) poderão sacar os recursos no período de 13 de março até 14 de julho, obedecendo alguns critérios propostos pela Caixa Econômica e aprovados pelo presidente da República, Michel Temer. O anúncio foi feito pelo ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, sexta-feira, 20, em visita a Porto Alegre.
Contas inativas são as que deixam de receber depósitos devido à rescisão do contrato de trabalho. A ordem para os saques será baseada no mês de aniversário do trabalhador. O ministro disse ain­da que não haverá limitação de valor a ser sacado.
"O que foi proposto ao presidente foram três itens: a ordem de chamada de aniversário, o tempo, que será de março a julho, e havia ainda três alternativas quanto ao montante a ser liberado. O total do valor era uma delas, e depois as duas outras o presidente resolveu nem considerar. Portanto, vai ser liberado o saldo total das contas inativas do Fundo de Garantia", afirmou Eliseu Padilha. O calendário completo para retirada ainda será anunciado pelo Governo Federal.
Em 22 de dezembro, Temer anun­ciou que o governo iria liberar o saque de contas do FGTS inativas até dezembro de 2015. A medida faz parte de uma tentativa do governo de reaquecer a economia. O trabalhador, se quiser, poderá sacar, para qualquer fim, todo o valor que tem na conta inativa – aquela que deixa de receber depósitos do FGTS devido à rescisão do contrato de trabalho.
O Governo Federal estima que cerca de 10, 2 milhões de trabalhadores podem sacar o dinheiro. O cálculo é que o valor alcance pouco mais de R$ 40 bilhões.
“Estamos falando de R$ 42 bilhões. Seguramente, R$ 30 bilhões ou mais virão para o mercado. Por quê? A gente sabe que em situações como essa, cerca de 70% até 73% buscam o dinheiro e vão fazer o saque. O resto vai continuar depositado”, analisou o ministro-chefe da Casa Civil.

Reunião
Padilha esteve em Porto Alegre para uma reunião com o governador do Rio Grande do Sul, José Ivo Sartori, no Palácio Piratini. O motivo do encontro era firmar uma data para tratar da renegociação da dívida do estado com a União. Será na próxima terça, 24, em Brasília.
Após o Rio de Janeiro, segundo o ministro, o caso do Rio Grande do Sul entrará na pauta do Ministério da Fazenda. “Nós deveremos ter o primeiro encontro, porque tão pronto seja firmado o acordo do Rio de Janeiro, o Rio Grande do Sul ganhará por inteiro a ocupação dos técnicos do ministério da Fazenda”, disse Padilha.
Questionado sobre as contrapartidas para firmar o acordo, Padilha frisou que é preciso que cada estado também proponha um ajuste fiscal.

O Estado do Maranhão

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